Ele fincou o pé nesta Terra para fazer cultura. É seu espaço, sua praia, seu estilo de vida. Ele respira cultura. Estamos Falando de Jorgan Estevão, tal sobrenome preenche, de fato, uma lacuna e enaltece honras à sua descendência – A Família Estevão – que me impulsiona a um recuo no tempo, trazendo à lembrança o seu saudoso pai, José Aurélio Estevão – músico, compositor e um dos primeiros tecladistas de Sapé, um artista de mão cheia, juntamente com suas irmãs Júlia Estevão (In memorian) e Julieta Estevão, artistas que honraram sua terra, nos anos 80, quando se apresentavam no velho Cine São Luiz, dessa cidade, nos saudosos festivais de Música Popular Brasileira(MPB). Suas canções são inapagáveis até hoje, a exemplo desse trecho de uma canção deles, à época:
A gente pensa que tem liberdade,
Mas a escravidão ainda não acabou.
Seis da manhã já estamos de pé,
Para pegar ônibus, sem tomar café.
Jorgan Estevão, o filho de José Aurélio, não faz por menos, canta, compõe e encena, também dirige espetáculos nas áreas musical e teatral. E, na última terça-feira(16), o ‘botão de reconhecimento’ foi acionado nesse sentido, por parte da Câmara Municipal de Sapé que, através da propositura do parlamentar Dudu, ofertou Moção de Aplausos a Jorgan, com a aprovação unânime dos vereadores com assento na Casa de Augusto dos Anjos.
A justa homenagem da Câmara, ao artista Jorgan, transparece quase que uma reparação, ao tributar essa honraria a quem tanto fez e faz pela cultura sapeense e paraibana, a quase três décadas de intensa atividade profissional, num só fôlego, com a mesma disposição e dedicação. Com o mesmo amor.
Nós, daqui da redação do Interiorano, também parabenizamos a Jorgan Estevão, ele que, com coragem e perseverança, segue pela extensa ‘estrada cultural’.
Da Redação do Interiorano
Por: João Victor da Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Poste aqui seu comentário