Por meio da sua assessoria de comunicação, o
Ministério da Gestão e Inovação Pública disponibilizou, ontem (25), o
cartão de confirmação aos inscritos no Concurso Público Nacional
Unificado. No documento, informações como número de inscrição, data,
local e hora da prova estarão à disposição dos candidatos do certame.
Além disso, informações adicionais como atendimento especial e uso de
nome social estão inclusas no cartão.
O Concurso Público Nacional Unificado oferece
6.640 vagas, em nível médio e superior distribuídas em 21 órgãos
federais com salários que variam de R$ 3.997,32 até R$ 23.579,71. Ao
todo, 2,65 milhões de pessoas se inscreveram no certame, que será
aplicado no dia 5 de maio em 228 municípios
Veja como acessar o cartão de confirmação:
• Os candidatos devem primeiramente acessar a plataforma Gov.BR.
• Após esse passo, o candidato deve ir à página do Concurso Público Nacional Unificado, disponível clicando aqui!
• Depois é só clicar na aba “Área do Candidato”
• Nessa página, quatro opções aparecem, entre elas “Local de Prova”
Caso os candidatos constatem erros nas informações do cartão ou deseje
alterar o local da prova, por ser distante de casa, por exemplo, poderão
solicitar as correções diretamente com a Fundação Cesgranrio, banca
examinadora do concurso público, pelo telefone. Apesar da possibilidade
de mudança de local dentro de uma mesma cidade, não é possível que o
inscrito troque o município em que vai realizar a prova.
A prova será realizada em 5 de maio, em dois turnos: um matutino e outro vespertino. Durante a manhã, serão 2h30 de prova.
Noite
de autógrafos deverá reunir artistas, escritores, religiosos e a sociedade
sapeense, nessa segunda-feira(29)
Um evento
diferenciado, inédito na carreira do poeta e escritor João Victor da Silva, em
Sapé – um lançamento triplo.
Autor de 19 obras, o
escritor sapeense lançará na próxima segunda –feira(29) os seguintes títulos:
“Resistência Poética”, “A viagem extraordinária” e “Reflexões à luz das
Escrituras Sagradas”.
O evento dar-se-á na
2ª Igreja Presbiteriana de Sapé, às 19:30h, no Salão de Eventos dessa
denominação, onde deverão estar reunidos artistas, escritores, religiosos e a
sociedade sapeense.
Entre crônicas e
poesias, João Victor escreveu 16 livros, a saber: Retrato do Obscuro, Do mesmo
solo, Caminhada, Além do poético, A inspiração não manda recado, Frases e
pensamentos pra ninguém esquecer, Língua presa Lápis solto, Rastro de luz,
Apesar de tudo, O eu do tamanho do mundo, Caderno de poesias, 55 anos 55
poemas, Alguém ainda diz que nos ama.
Na seara cristã, já publicou:
A força da Palavra, Joio e trigo, Deus nos recolhe do lixo, Quando Deus
respondeu perguntando, A oração que chega ao trono de Deus, Tempestades.
As
professoras Terezinha Domiciano e Mônica Nóbrega, candidatas aos cargos de
reitora e de vice-reitora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
respectivamente venceram a eleição realizada nesta quinta-feira, 26, com 67,95%
dos votos. Confira o resultado final da consulta à comunidade acadêmica.
O
segundo lugar coube à chapa encabeçada pelos professores Lucídio Cabral e João
Euclides e o atual reitor, Valdiney Gouveia que dividia a chapa com a
professora Rita Pereira, manteve o terceiro lugar que havia conseguido em 2020.
O
resultado da consulta foi conhecido à 0h17. Mas, muito antes disso os
apoiadores de Terezinha e Mônica, vestidos de verde, já ocupavam o Centro de
Vivência do Campus I da UFPB comemorando de maneira antecipada o que já
acreditavam ser o saldo final do pleito.
O
primeiro lugar na consulta repete o resultado obtido pelas duas professoras em
2020, quando elas amargaram a frustração de não serem nomeadas, já que o presidente
da época, Jair Bolsonaro, escolheu o professor Valdiney Gouveia, exercendo uma
prerrogativa legal, mas que desagradou profundamente a comunidade acadêmica e
fez com que o reitor enfrentasse dura oposição durante seus quatro anos de
mandato.
A
expectativa este ano, no entanto, é para que o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva confirme a preferência da maioria.
Perfis
Terezinha
Domiciano Dantas Martins é professora titular do Departamento de Ciência Animal
do Centro de Ciências Humanas Sociais e Agrárias (CCHSA), no campus III, em
Bananeiras, no Brejo paraibano. Ela atuou no movimento estudantil universitário
e tem experiência em pesquisa e extensão. Na UFPB, exerceu funções
administrativas de chefe de departamento e laboratório, assessoria de pesquisa,
coordenação de projetos institucionais. Foi vice-diretora e diretora do CCHSA
por dois mandatos.
Mônica
Nóbrega é professora associada da UFPB e tem experiência na área de
Lingüística, com ênfase em Lingüística Aplicada, atuando principalmente nos seguintes
temas: psicanálise lacaniana, lingüística saussuriana, produção de sentidos,
discurso e lingüística saussuriana. Foi diretora do Centro de Ciências Humanas,
Letras e Artes (CCHLA), no campus I, em João Pessoa.
Mãe da vítima relatou que diretor teria
chamado a filha para conversar por conta de "notas baixas". Suspeito foi
autuado em flagrante e aguarda audiência de custódia
O diretor e proprietário de uma escola particular no bairro do
Rangel, em João Pessoa, foi preso na manhã desta quarta-feira (24). Ele é
suspeito de abusar sexualmente de uma aluna de 12 anos.
A mãe da menina, que não quis se identificar, relatou à TV Correio
que, por volta das 7h30, a garota mandou uma mensagem de áudio pedindo
que buscasse ela na escola, porque o diretor havia chamado ela na sala
dele para praticar o abuso.
Quando ela conseguiu escapar, chegou na sala chorando, tremendo,
passando mal. Ela pediu para ele parar, afastando ele, mas ele disse que
ela não contasse isso a ninguém e que voltasse lá outras vezes
Mãe da vítima
De acordo com a delegada Isabela Manoela, da Polícia Civil, a mãe da
vítima relatou que o diretor a chamou para conversar por conta de notas
baixas, mas em depoimento a menina confirmou que não tinha desempenho
abaixo da média em nenhuma matéria.
O suspeito foi autuado em flagrante e agora aguarda a audiência de custódia. A Polícia Civil continuará investigando o caso.
Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO/PB), com
apoio da Polícia Civil, Polícia Militar e agentes penitenciários
realizaram a "Operação Ergástulo".
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO/PB),
com apoio da Polícia Civil, Polícia Militar e agentes penitenciários
realizaram a “Operação Ergástulo”. O objetivo é da ação é o cumprimento
mandados de busca e apreensão, prisão Preventiva e o cumprimento de
medidas cautelares diversas da prisão, emitidos pela justiça contra
organização criminosa.
Conforme apurou o ClickPB, a
operação visa desmantelar um suposto esquema de corrupção e
favorecimento ilícito que afeta o sistema prisional e judiciário na
região de Cajazeiras, no sertão da Paraíba. Investigações preliminares
revelaram uma organização criminosa utilizando diversas artimanhas para
liberar detentos, especialmente membros de facções criminosas,
manipulando procedimentos legais e administrativos.
Entre as práticas identificadas, estão as alegações de enfermidades
sem embasamento ou com documentação falsa, visando a liberação
temporária ou definitiva de presos, além de remições fraudulentas de
penas baseadas em atividades educacionais e laborais supostamente
realizadas por apenados.
O Gaeco suspeita que tais atividades não tenham ocorrido ou tenham
sido infladas em registros prisionais, acelerando indevidamente
processos de progressão de regime, obtenção de liberdade e outros
benefícios atinentes à execução penal.
A operação inclui a execução de cinco mandados de busca e apreensão
na cidades de Cajazeiras (3), São José de Piranhas (2) e Marizópolis
(2).
“Operação Ergástulo” conta com aproximadamente 22 integrantes do
GAECO, 26 agentes da Polícia Civil e 16 da Secretaria de Administração
Penitenciária (SEAP/PB), bem como o apoio da Polícia Militar,
totalizando um efetivo de cerca de 70 agentes públicos.
Órgãos estão em diálogo com prefeituras para
definir local em que campi serão construídos e processo de doação dos
terrenos à União
O Ministério da Educação elabora um plano de ação para implementar
os 100 novos institutos federais, anunciado pelo presidente Luiz Inácio
Lula da Silva neste ano. Simultaneamente, os órgãos estão em diálogo com
as prefeituras para definir o local em que os campi serão construídos e
o processo de doação dos terrenos para a União.
Não há ainda locais exatos para alguns institutos, e o governo corre
contra o tempo. Após a burocracia relacionada à definição do local e a
doação do terreno, os órgãos vão iniciar o processo de licitação para a
realização das obras. A previsão da pasta é de que até 2026 as unidades
autorizadas já estejam em funcionamento.
Cada nova escola tem custo estimado de R$ 25 milhões, sendo R$ 15
milhões em infraestrutura e R$ 10 milhões para equipamentos e
mobiliário. A medida alcança todos os estados do país e gera 140 mil
novas vagas, a maioria em cursos técnicos integrados ao ensino médio.
Com a iniciativa, o país passa a contar com 782 unidades, sendo 702
campi de instituto federal.
Serão investidos R$ 3,9 bilhões em obras por meio do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC). Desse total, R$ 2,5 bilhões são para
criar novos campi e R$ 1,4 bilhão para consolidar as unidades já
existentes, com a construção de refeitórios, ginásios, bibliotecas,
salas de aula e aquisição de equipamentos, de acordo com o Palácio do
Planalto.
Maioria no Nordeste
O Nordeste é a região que receberá o maior número de novos institutos
federais nesta fase de expansão. Serão 38 campi nos nove estados. O
Sudeste, com 27 novos campi, aparece na sequência, seguido do Sul (13),
Norte (12) e Centro-Oeste (10).
São Paulo é o estado com mais municípios beneficiados (12). Minas
Gerais e Bahia somam oito. Na sequência, aparecem Pernambuco, Ceará e
Rio de Janeiro, com seis. Paraná, Rio Grande do Sul e Pará terão cinco.
Em dezembro de 2008, Lula sancionou a Lei 11.892, que criou 38
institutos federais de educação, ciência e tecnologia. O Brasil tinha
140 escolas técnicas até 2002. A maior expansão da história ocorreu
entre 2005 e 2016, quando a rede alcançou 422 campi. Atualmente, há 682
unidades e 1,5 milhão de matrículas.
Foram
66 mil denúncias nos 1º trimestre deste ano; maior parte dos casos
envolve negligência e violência física, psíquica e patrimonial
O Disque 100 registrou 66.551 casos de violência contra crianças e adolescentes
nos três primeiros deste ano (91 dias), numa média de uma vítima a cada
dois minutos. Em relação ao mesmo período de 2023, houve uma alta de
26,8%. A maior parte envolve negligência e violência física, psíquica e
patrimonial. Os dados foram obtidos por meio de um levantamento
exclusivo do R7 no painel de monitoramento do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
De
acordo com os dados, pelo menos 21 mil denúncias relatam violência que
acontecem há mais de um ano contra os adolescentes e as crianças, sendo a
maioria praticada dentro da residência onde a vítima mora com o
agressor e denunciada por terceiros. Os dados levantados pela reportagem
também revelam que 19,1 mil vítimas são crianças com menos de 5 anos.
De
acordo com a psicóloga clínica Alessandra Araújo, as crianças muitas
vezes não conseguem identificar a violência que sofrem, interpretando
gestos autoritários como demonstrações de carinho. Por isso, é
importante que os adultos ao redor estejam atentos a mudanças
comportamentais, como tornar-se mais retraída ou agressiva.
“O
adulto adoecido hoje tem muito dessas marcas dessa infância, dessa
criança interior. Então, buscar ajuda, como grupos terapêuticos
infantis, vai fazer com que essa criança possa se fortalecer. A criança
não é o problema, mas muitas vezes reflete as dificuldades emocionais
dos pais ou cuidadores.”
(Alessandra Araújo, psicóloga clínica)
A
especialista afirma também que, quando uma criança é frequentemente
exposta a gritos e brigas, seu corpo libera adrenalina e cortisol,
contribuindo para um estado de alerta constante. “É importante
reconhecer e abordar essas questões para garantir um ambiente seguro e
saudável para o desenvolvimento infantil.”
O
Disque 100 é um canal de denúncias gratuita do Ministério dos Direitos
Humanos e da Cidadania e pode ser acionado por ligação e pelo site da
pasta para videochamada em Língua Brasileira de Sinais. Em todas as
plataformas as denúncias são gratuitas, anônimas e recebem um número de
protocolo para que o denunciante acompanhe o andamento da queixa.
A
psicóloga explicou que as três principais violências sempre são a
verbal, física e sexual. Segundo ela, aa sociedade, a cultura do abuso
está disseminada, e crianças por volta dos sete anos de idade, ou até
mesmo mais cedo, podem passar pelo primeiro momento de descoberta da
sexualidade. Em um contexto de adoecimento mental por parte do agressor,
a criança se torna um alvo fácil, muitas vezes sendo manipulada com
promessas de amor e afeto.
“Quando
uma criança é criada em um ambiente saudável, livre de violência
física, verbal e sexual, ela tem a oportunidade de se desenvolver de
forma mais segura e estável. Nesse ambiente, onde é ouvida e suas
emoções são validadas, ela se torna mais segura de si mesma e menos
propensa a desenvolver patologias físicas, como disforia de imagem e
problemas relacionados à alimentação.”
(Alessandra Araújo, psicóloga clínica)
Ao R7,
o Ministério explicou que após, o recebimento da denúncia, o registro é
encaminhado aos órgãos responsáveis pela proteção, defesa e
responsabilização em direitos humanos. “A Central de Atendimento do
Disque 100 aguarda um retorno destes órgãos em até 30 dias. Não havendo
resposta, a Central realiza um monitoramento e alerta aos órgãos sobre a
denúncia encaminhada anteriormente”, aponta.
A
pasta também ressalta que, no momento, ainda “não há legislação que
obrigue os órgãos parceiros a fornecer informações acerca do andamento
das denúncias direcionadas através dos canais de atendimento da
Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos”.
Análise criteriosa
O
Ministério também comentou o aumento no número de registros, que deve
ser analisado de “forma criteriosa”, na avaliação da pasta.
“Os
registros podem abranger desde casos suspeitos até violências
confirmadas pelas autoridades. Também é vital reconhecer que essas
estatísticas podem subestimar a realidade da violência devido a
subnotificações causadas por medo, vergonha ou falta de confiança nas
instituições.”
(Ministério dos Diretios Humanos e Cidadania)
Para
solucionar a defasagem, a pasta promove campanhas para estimular as
denúncias pelo Disque 100 com o objetivo de sensibilizar a população
sobre a gravidade dessas violências e estimular a denúncia em casos
suspeitos e confirmados.
“Tais
iniciativas têm como objetivo proteger os direitos fundamentais das
crianças e dos adolescentes e encaminhá-los aos órgãos competentes. O
monitoramento dos dados do Disque 100 possuem uma importância primordial
para a compreensão das violências”, pontua.
O
Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania explica que, com os
dados, é possível “obter evidências sobre quais são os tipos de
violências e violações de direitos contra crianças e adolescentes mais
recorrentes, bem como idade, gênero, raça, localidade, perfil do
agressor, dentre outros”.
“Os
dados possuem papel também de subsidiar a formulação da política
pública nas estratégias de prevenção, atendimento, enfrentamento,
articulação e combate às violências contra crianças e adolescentes”.