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Movimento Negro da cidade de Sapé promove Encontro Sobre "A saúde da Mulher Negra”
A palestrante convidada foi a psicóloga Durvalina Rodrigues Lima, que também é especialista em políticas públicas e gestão em saúde.

O Movimento Negro de Sapé, que tem como presidente o estudante secundarista  Juliano Sales, promoveu no último dia 9/3, na Câmara Municipal de Sapé- Casa de Augusto dos Anjos, o I – Encontro Para discussão em torno da Saúde da Mulher Negra, que contou com a presença da professora e ativista cultural Ana Maria Almeida e ator e vice-presidente do Movimento Negro em Sapé, Areilton; integrantes do grupo de danças da AMIS; as vereadoras Cibele Cabral e Maria das Graças Lopes e a professora Nadja Romualdo.
A palestrante Durvalina Lima  e a vereadora Cibele Cabral
O evento teve o apoio da vereadora Cibele Cabral, que inclusive presidiu a sessão e mediou o encontro e o debate, em torno da “Saúde da Mulher Negra, tendo como palestrante a psicóloga e especialista em políticas públicas e gestão de saúde, Durvalina Lima.


Os pontos expostos da palestrante foram: Diferença da saúde das mulheres negras; Tipos de doenças; o SUS na saúde da mulher negra; Marcos da população negra; Desafios da Mulher Negra e Garantia de políticas públicas para mulheres negras. O racismo, A questão de gênero e Classes econômicas também nortearam a palestra assistida por pouco mais de 20 pessoas, fato que foi notável pela palestrante. “Hoje seriam impossível termos uma plateia grande de mulheres negras, aqui, neste momento. A população negra está nas ruas trabalhando”, disse Durvalina, que defendeu um espaço necessário à luta da mulher, saneamento básico e um teto para as trabalhadoras negras. “Uma pessoa sem lar é igual a um cão nas ruas”, bradou em sua sábias palavras, sendo aplaudida pela pequena plateia.
Já o presidente do movimento negro na cidade de Sapé, Juliano Sales, se reportou as lutas, dificuldades e desafios da juventude negra e agradeceu o apoio de algumas entidades, citando por exemplo o Lar Fabiano de Cristo, situada na Cidade Cristã, onde funciona a sede do movimento negro. “Estamos fortes e unidos, trabalhamos em 10 pessoas e realizamos vários eventos, desde a fundação, em 2005”, disse ele, que ainda ressaltou a importância do movimento negro na sociedade sapeense, quanto a realização de eventos, oficinas, aulas de danças afros e percussão.
A vereadora Cibele, apoiadora dos movimento culturais em Sapé, disse reconhecer a luta e o trabalho desenvolvido pelos jovens negros, inclusive através de Juliano, ele que foi seu aluno na EEEOAP e, desde aquele momento, há três nãos atrás, já demostrava interesse pelas causas sociais.
O vice-presidente do Movimento Negro, Areailton, também fez uso da palavra e disse que era difícil ser negro, notadamente ser mulher negra na sociedade atual. “Se disso, mas digo que a mulher tem a poderosa arte de ser instrumento de mudanças da mentalidade”. O jovem Areilton também disse reconhecer que ainda há muita discriminação em torno da mulher negra.


Da redação do Interiorano
Créditos: João Victor












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