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Saúde - Em meio a recordes de dengue, Acre e Roraima são os únicos estados sem registros de morte


País registrou mais de 3,5 milhões de casos prováveis e 1.544 óbitos; ministra da saúde anunciou ampliação da vacina na rede pública

 
 
Dois estados não registraram mortes por dengue (Arquivo/Agência Brasil - Arquivo/Arquivo/Agência Brasil - Arquivo)

Diante da pior epidemia de dengue da série histórica no Brasil, que já registrou mais de 3,5 milhões de casos prováveis e 1.544 mortes, dois estados não contabilizam mortes causadas pela doença: Acre e Roraima. O número mais alto de óbitos era de 2023, com 1.179 registros, e o ano com a maior quantidade de casos era 2015, com 1.688.688.

Apesar de possuir a 11º maior taxa de incidência da doença (735,3 por 100 mil habitantes), o Acre registrou sete casos graves e 6.103 casos prováveis de dengue desde o começo do ano. Em 2023, dos 1.179 óbitos em todo o território nacional, apenas um foi no estado.

Roraima é o estado com a menor taxa de incidência do país (36,8 casos por 100 mil habitantes) e apenas um caso grave contabilizado. O último óbito causado pela dengue no estado foi em 2022, segundo a Secretaria de Saúde do estado.

Depois de Acre e Roraima, três estados registraram apenas uma morte por dengue desde o começo do ano: Tocantins, Rio Grande do Norte e Ceará. Somados, esses estados possuem 25 mil casos prováveis da doença, o que representa menos de 1% do número total de casos.

As cinco unidades da federação com mais mortes contabilizadas — São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro — concentram 72% do total de óbitos do país. Ao mesmo tempo, 15 estados têm menos de 10 mortes reconhecidas.

O Distrito Federal é a unidade da federação com maior taxa de incidência de casos prováveis (7.894,3 casos por 100 mil habitantes). Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Goiás aparecem em seguida, somando 55% do número absoluto de casos.

A faixa etária que mais registra casos de dengue é de 20 a 29 anos, com mais de 652 mil casos, o que representa quase um em cada cinco casos. Na separação por gênero, as mulheres são a maioria a contrair a doença (55,2%)

Ampliação da vacina

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou nesta quinta-feira (18) a ampliação da vacinação contra a dengue na rede pública, diante da possibilidade de vencimento dos imunizantes em determinados municípios. Agora, crianças e jovens de 6 a 16 anos podem receber a primeira dose. Até então, a campanha era destinada a crianças de 10 a 14 anos.

“Estamos ampliando, de forma temporária, a faixa etária para as vacinas da dengue que vencem no dia 30 de abril nos municípios que estejam com risco de perdê-las. Em um primeiro momento, orientamos que elas sejam estendidas às crianças e jovens de 6 a 16 anos”, escreveu Nísia nas redes sociais.

Fonte: R7

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