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Editorial

REDES SOCIAIS:

 ARENAS MORTAIS

 

Não é preciso ter um conhecimento mais amplo e apurado para saber que o mundo das redes sociais está corrompido, fora de controle e exposto às ações sem limites de criminosos que, sem punições, lançam acusações sem medidas, ataques violentos e insultos brutais – o que nos faz pensar que estamos num território sem lei, em ‘terra’ de ninguém.

Ou se começa uma reforma urgente/urgentíssima apaziguadora nesse campo ou esse campo será de guerra sem fim, desmedida, incontrolável e que levará a ‘confrontos mortais’ nas arenas virtuais que deturpam a liberdade de expressão, ferem os códigos penais e fragilizam os punhos da justiça...

Não é caso isolado assistirmos alguém gritar nas redes sociais: “Você é um bandido, safado. Quem está dizendo sou eu, e pronto!” Do outro lado, a pessoa atingida responde: “Bandido é você, ladrão, cabra safado!” E infelizmente fica tudo no dito pelo não dito. Ninguém é punido, ninguém é chamado para prova ou contraprova. E tudo prossegue na normalidade, nesse mundo virtual, digital e tão real ...

Isso vem acontecendo nas esferas política, social e tal e tal... Numa escalada espantosa, constante e diária. Pessoas encontraram um campo universal, para o ataque virtual, mas frontal... A ferida aberta de forma online é um prelúdio do que se pode dizer no pessoal, cara a cara, frente a frente. Pois é o dedo teclando o que o coração sente. É o áudio dizendo aquilo que a alma não se ressente. É a degradação humana, é o lado selvagem e brutal, é a fúria do pior animal – o homem assolando o mundo e suscitando os impulsos mais profundos do lado escuro da alma.

Homens e mulheres dessa terra precisam voltar a prática do velho amor, pô-lo à frente das decisões, demonstrá-lo e vivê-lo com ações educativas, ouvi-lo como quem escuta canções ternas e impregná-lo na alma. É hora do virtual render-se ao amor pessoal e original, é hora do mundo tirar do pódio o ódio, é o momento de se pedir desculpas por tudo que a mão escreveu e a boca falou.

A hora é do arrependimento, de bocas anunciarem e ouvidos escutarem, presencialmente: Perdão!


JOÃO VICTOR DA SILVA

ESCRITOR/POETA

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