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Romero condiciona permanência no PSDB à participação nas decisões: “Se não tivesse poderia mudar”

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, não tem usado meias palavras ou subterfúgios para dizer o que pensa do processo eleitoral de 2018 ou sobre a postura que o PSDB tem adotado. Em entrevista nesta sexta-feira (28), o gestor foi questionado sobre sua permanência no PSDB e o mal-estar que se criou entre ele e o presidente estadual do partido, Ruy Carneiro.
Romero condicionou a sua permanência no PSDB à liberdade de expressão e participação nas decisões, e ressaltou a boa relação que mantém com o senador Cássio Cunha Lima (PSDB). “Eu não ficaria em nenhum partido político que me castrasse o direito de falar, opinar e manifestar o meu sentimento em relação à eleição do próximo ano. Liberdade de pensamento e opção para a população, temos que raciocinar dessa forma. Tendo essa liberdade eu me mantenho onde estou, se não tivesse é que eu poderia mudar. Em relação ao senador Cássio, eu tenho e devo por questão de relacionamento harmônico registrar que a gente tem um diálogo muito tranquilo”, disse.
Embora não tenha divulgado a pauta da reunião, Romero confirmou encontro com Cássio essa semana. “Foi uma conversa breve. Tentamos ajustar algumas questões que são necessárias, importantes e essenciais, embora tenha falado diariamente da boa relação que tenho com ele”, disse.
Romero ressaltou que reconhece a defesa de Cássio e que essa atitude é recíproca: “Não tenho nenhuma dificuldade nem duvida em relação a postura dele. Ele quando fala que o PSDB prioriza a minha candidatura eu também retribuo dizendo que há uma prioridade em relação a reeleição dele para os Senado, até porque compreendo a legitimidade e a importância para Campina e para a Paraíba de ter o mandato dele sequenciado no Senado Federal”, disse.
Sobre a relação com Ruy Carneiro, a quem fez questão de demonstrar publicamente um descontentamento, Romero afirmou que terá a oportunidade de conversar pessoalmente com ele e deixar claro seu ponto de vista. “Eu vou dizer a Ruy francamente, pessoalmente, olhando no olho dele, qual é o meu sentimento. Qualquer partido político que se preserve primeiro tem que defender os seus quadros. Partindo desse pressuposto, isso não impede que a gente no próximo ano defenda a unidade das oposições, mas nós temos que primeiro defender os nossos, fazer por onde fortalecer os nosso quadros e o nosso partido. Estando forte, a gente tem uma facilidade muito maior de dialogar no próximo ano com quem quer que seja em torno da construção dessa unidade, apresentando para a Paraíba bons quadros”, disse.

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