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WS diz que dívidas levaram

 Belchior ao enclausuramento;

'realidade de muitos'

WS cita um caso real em João Pessoa, em 1995, quando ele deixou de assinar contrato para implantar uma gravadora na Capital

Créditos: Reprodução / WEB
A nova postagem do Blog de Walter Santos nesta segunda-feira (1), trata de problemas de dívidas financeiras que levaram o cantor, compositor e poeta Belchior ao isolamento longe de sua terra natal e dos grandes centros do Brasil. WS cita um caso real em João Pessoa, em 1995, quando ele deixou de assinar contrato para implantar uma gravadora na Capital por problemas cadastrais no BnB. 
Leia na íntegraGiovani explica porque Belchior não implantou Gravadora em João Pessoa
Ex-Secretario revela detalhes da negociação
O multimídia Giovani Meireles, ex-Secretario de Comunicação do governo na gestão Maranhão a partir de setembro de 1995 explicou em entrevista exclusiva ao Portal WSCOM a Gravadora de Belchior no Altiplano Cabo Branco só não se efetivou por problemas de cadastro negativado com o BNB.
- Também me tornei amigo pessoal de Belchior em 1996 quando houve a tentiva de criar uma filial da gravadora dele aqui em João Pessoa. Seria o Studio Tropical Cameratti no Altiplano do Cabo Branco, onde existe hoje a Estação Ciência, revelou.
Segundo Giovani Meireles," a tentativa quase deu certo Dr. José Soares Nuto, que tinha contatos com o BNB, foi quem botou obstáculos dizendo que o cadastro da ficha financeira de Belchior tinha problemas de não pagamento com o Pólo Fonográfico de Caucaia".
E acrescentou:
-Fiz os contatos para financiamento com o Governo do Estado da Paraíba, através da CINEP e Paraiban, mas o projeto não evoluiu apesar de ter sido assinado até mesmo um protocolo de intenções na escadaria da Igreja de São Frei Pedro Gonçalves no Centro Histórico ao lado do Hotel Globo, adiantou.
Giovani lembrou que à época "o presidente do Paraiban era Francisco Canindé e o superintendente da CINEP era Edivaldo Nóbrega. DR. NUTO era secretário das Finanças e eu estava na Secom".
Por fim explicou que o projeto da Gravadora atrairia algo em torno de R$ 25 milhões. "Eu levei Belchior para apresentar o projeto na API. Tatá Almeida fez um discurso contra por conta da concorrência com o estúdio dele".
Leia o texto do Blog de WS na íntegra:
Belchior e o continuado castigo dos Artistas quando não sabem cuidar de grana

A opção de Belchior pelo anonimato na última fase de sua vida pode e deve ter muitos elementos da valorização humana em torno do sossego, mesmo não sendo Passárgada, mas se espremer a fundo deverá existir um Passivo financeiro transformado em Pesadelo que o fez amargar por todo resto da existência.
Belchior sumiu e/ou foi visto primeiro em Montevidéu há alguns anos atrás porque não conseguia mais suportar a cobrança infernal de quem nada perdoa e suga tudo, até o sangue e paciência possível.
Ele devia, como deve até o Brasil, imaginem artista tomado de sonhos.
O futuro sócio - econômico passa a ter nova realidade a partir deste programa de Estradas desenvolvidas pelo atual Governo. 
Este não foi um drama apenas de Belchior, nem só da classe artística, porque ter domínio de gestão financeira e de vida do ponto-de-vista organizado dá muito trabalho. E artista não nasceu com esse dom, por isso só se salvam os que colocaram alguém para cuidar de grana e seus efeitos danosos.
E dívida que se acumula é igual a unha, que vc até se esforça e corta, mas ela cresce invariavelmente de novo. E se for de bancos, aí é cobrança eterna sujando a Ficha Limpa de poetas, trovadores e o escambau.
Dever em certas instâncias e circunstâncias é punição de morte lentamente matada.
UM EXEMPLO DE BELCHIOR NA PARAIBA
Ele chegou a quase assinar contrato em 1995 para implantar uma gravadora no Altiplano Cabo Branco, onde hoje é Estação Ciência, mas na fase oficial do jogo uma mera consulta ao cadastro do BNB ele foi impedido de administrar R$ 26 milhões.
No Portal WSCOM , Giovani Meireles lembrou em detalhes.
Ora, se em 1995 a barra já estava preta por conta de empréstimo encrencado para sua tentativa empresarial é passível admitir de que daí em diante sua vida virou um inferno de cobranças.
POR FIM...
Esta abordagem específica tem um sentido e advertência para que os organismos públicos identifiquem os Artistas diante de inúmeros outros casos em cada cidade e estado, a merecer uma reflexão e construção de mecanismos - talvez um Fundo específico, etc, para ajudá-los porque a barra de Belchior certamente foi muita parecida com a muita gente das artes ou não .
Cátia de França é outro exemplo dessas situações dificeis. Se bem que Catarina demonstra fase de superação longe do enclausuramento.
Mas nada, nada mesmo até o sofrimento, afetou a silhueta universal do Poeta das canções imortais.
Nós é que somos devedores de sua obra genial.
Valeu Poeta!
ULTIMA
"As aparências não enganam não..."
Da Redação

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