Atitude arbitrária do presidente da
Câmara de Sapé culmina com a
retirada de 8 vereadores do
plenário e emissão de
uma nota de
repúdio
A sessão de hoje, 16, que
deliberaria sobre a votação eleição dos membros das comissões permanentes da
Casa terminou não alcançado esse objetivo, por conta da decisão ditatorial do
atual presidente Johni Rocha, que cerceou o direito da vereadora Cibele Cabral
dos debates e das votações.
A primeira sessão ordinária da Câmara Municipal de Sapé, que
aconteceu nesta quinta-feira, 16, sob a presidência do atual vereador Johni
Rocha(PSDB), tinha tudo para ganhar contorno histórico e democrático, mas
infelizmente não foi bem assim, registrando-se, conforme análise do vereador
Luiz Limeira Neto(PP), “cenas que relembram a ditadura militar e requintes de
arbitrariedade”.
Tudo começou com o não cumprimento do artigo 29 do Regimento
Interno da Casa, por parte do vereador-presidente, o qual pede expressamente
que os requerimentos de licença médica sejam votados pela Casa, diante de
atestados médicos. A vereadora Cibele, que passou recentemente por uma
cirurgia, ciente de suas responsabilidades como parlamentar, queria votar nas
comissões e ser votada, mas teve seu direito cerceado pelo atual presidente
Johni Rocha, fato que revoltou os colegas vereadores e fazendo com que se
ausentassem da sessão.
De acordo com a leitura do vereador Luiz Limeira, “Ele(Johni Rocha) foi
arbitrário”. Disse ao Portal O Interiorano. Não conformado com a atitude do
presidente Johni Rocha, o vereador Limeira e mais 7 parlamentares com a assento
na Casa de Augusto dos Anjos redigiram a NOTA DE REPÚDIO ao lado assinada.
Colegas vereadores de Cibele Cabral prestaram solidariedade, tanto no Plenário da Casa Augusto dos Anjos, quanto na própria residência da parlamentar |
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